segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O homem que amava caixas

Tradutor: Gilda de Aquino


                                                                        Imagem: htp://www.brinquebook.com.br/livro.php?id=75

A temática da ética sempre está presente em nossas vidas. Em O homem que amava caixas, a autora numa linguagem simples nos leva a refletir sobre o relacionamento entre pai e filho. Além da paixão por caixas, a personagem principal é apaixonada por seu filho. Só que não sabe como se declarar ao filho.
Confira isso nas ilustrações alegres de Stephen Michael King.
Clique no nome link.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Conselho de Classe

Educadores do CEJM se reuniram em Conselho de Classe, no dia 23/5, para analisar resultados do primeiro bimestre e refletir sobre a prática pedagógica. Como ação do Projeto Comunidade de Leitores vivenciaram um momento delicioso regado a literatura ouvindo a história O sapo e o porco espinho de Rubem Alves.






Leia a crônica de Rubem Alves.
O sapo e o porco espinho
   ‘Nossos espelhos são os olhos dos outros. Somente os outros podem dizer que somos belos’
   ‘A feiura da raiva não agüenta a leveza do riso’
  
   Dedico esta crônica aos casais que se amam e sofrem porque brigam muito.

   A Fonte estava feliz. Ela estava amando. Tinha uma namorada: uma Menina. Ela viria naquele dia. A Fonte estava esperando. A Fonte não sabia explicar as razões do seu amor pela menina. O amor não tem razões. Mas havia certas coisas que a comoviam...
   ...O olhar da menina: aquele sorriso que dizia: "Que bom que você existe!" Os olhos falam sem palavras, acariciam sem tocar.
   ...Sua voz: era sempre mansa. Como se fosse um eco da própria voz das fontes, que falam sempre murmurando.
   A Menina se debruçava, se curvava toda, mergulhava seu rosto na água, e bebia-beijava ao mesmo tempo...
   A Fonte se via refletida nos olhos da Menina (também eles eram uma fonte) e ficava feliz: ela se via bonita.
   Na Fonte morava uma Rãzinha. Rãzinha moleca... Gostava de mergulhar.
   Fonte e Rãzinha: eram amigas inseparáveis.
   A Fonte dizia que a Rãzinha era a sua alma.
  Era a Rãzinha que impedia que a Fonte ficasse velha. A cada nova manhã, quando a Rãzinha mergulhava na Fonte, a Fonte ria e voltava a ser criança.
   Naquele dia a Fonte estava especialmente feliz. Muito cedo um bando de crianças passou por ali. Viram a Fonte e a Rãzinha; beberam água e riram de felicidade. Fonte e Rãzinha foram então possuídas pelo espírito moleque das crianças.
   A Menina também estava muito feliz. Iria beber da Fonte que ela tanto amava.
  A Menina não sabia explicar as razões do seu amor pela Fonte: o amor não tem razões. Mas havia certas coisas que a comoviam...
   ...A fidelidade da Fonte: ela estava sempre lá, à sua espera.
   ...Seu jeito manso de falar. Sua voz jamais se alterava, jamais se encrespava. Era sempre um murmurar manso e sem pressa.
  ...E gostava de ver o seu rosto refletido na Fonte, quando se abaixava para beber água. Rosto bonito. Antes ela não sabia disso. Porque nós não nos vemos a nós mesmos.  Precisamos de espelhos. Nossos espelhos são os olhos dos outros. Somente os outros podem dizer que somos belos. A beleza é uma dádiva dos olhos do outro.
   A Fonte tinha a Rãzinha.
   A Menina tinha um Coelhinho branco de olhos vermelhos. Liso, macio, tímido. Ah, como era tímido. Assustava-se à toa.
   Igualzinho à Menina. A Menina dizia que o Coelhinho era a sua alma. Mas da Fonte o Coelhinho não tinha medo porque a Fonte nunca o assustava.
   Vivia, no alto de uma árvore, um Tucano.
   O Tucano era um palhaço. Ria de tudo o que fosse engraçado. Quando a risada do Tucano se ouvia na floresta, a bicharada toda sabia que algum número de circo estava em andamento...
   A Menina chegou. A Fonte murmurou palavras de amor.
   A Menina se aproximou para beber água.
   Aí, quando seu rosto se aproximava da água, a Rãzinha moleca resolveu fazer uma brincadeira com a Menina: mergulhou justo no lugar onde a sua boca ia tocar a água.
   "Velha lagoa a rã salta
   o som da água" (Bashô)
   Splash! A água espirrou. Menina e Coelhinho ficaram todos molhados. Menina e Coelhinho recuaram assustados, rostos amedrontados!
   A Fonte se assustou também, com a cara de susto que Menina fez. Ela nunca a havia visto daquele jeito. A pele da fonte se enrugou.
   E a Menina, então, se viu feia, refletida enrugada no reflexo enrugado da Fonte.
   A Menina se enrugou por dentro: ficou com raiva da Fonte. Ela estava feia-enrugada por causa da Fonte.
   A raiva provoca estranhas transformações: a Madrasta da Branca de Neve, por exemplo, virou bruxa quando se viu feia refletida no espelho.
   O Coelhinho virou um Porco Espinho raivoso.
   O Porco Espinho sacudiu-se todo, para se enxugar da água.
   Seus espinhos se soltaram e caíram na Rãzinha.
   A Rãzinha sentiu a dor dos espinhos. E ficou com raiva da Menina. Aí foi sua vez de se transformar. A Rãzinha virou um sapo enorme, feio, de língua venenosa. Que magia mais tenebrosa!
   Fonte e Menina, apaixonados, transformados agora em Porco Espinho e Sapo Venenoso, enraivecidos.
   Foi então que uma gargalhada enorme ecoou pela floresta.
   – Quiá, quiá, quiá, quiá...
   Era o Tucano. Ria tanto que quase caiu do galho.
   – Que número mais cômico! Que grandes artistas vocês são, e eu não sabia!, ele disse. Será isso uma sessão de psicodrama ou ensaio para algum número de circo? Já vi mágico tirar coelho de cartola. Mas você Menina, é melhor que qualquer mágico: tirou um Porco Espinho espinhudo de dentro de um Coelho branco peludo. E você, Fonte, de uma rãzinha do tamanho de um ovo de pato tirou um Sapo horrendo maior que um sapato.
   Ditas essas palavras, e sem parar de gargalhar, o Tucano saiu voando, espalhando aos quatro ventos a notícia do espetáculo de circo que acabara de presenciar.
   A Fonte e a Menina, ao se verem assim com cara de Sapo e cara de Porco Espinho, caíram também na risada. Era muito engraçado! Riram até chorar de sua feiura raivosa. E à medida em que riam deles mesmos, a mágica ao contrário aconteceu: o Porco Espinho voltou a ser Coelhinho, e o Sapo voltou a ser Rãzinha. O riso é santo remédio pra curar as doenças da raiva.
   A Fonte e a Menina se abraçaram, sabendo que nenhum dos dois tinha razão. Eram dois tolos... E abraçados, voltaram a se amar como sempre tinham se amado. Mas agora sabiam que dentro do Coelho morava um Porco espinhoso e dentro da Rãzinha morava um Sapo horroroso. A qualquer momento era possível que aparecessem de novo. Mas já não tinham medo.
   Conheciam o antídoto: a feiura da raiva não agüenta a leveza do riso. Toda a vez que Sapo Horroroso ou Porco Espinhoso apareciam, eles se lembravam da risada do Tucano. Riam também, e de novo voltavam a se amar.

Convite Festa Junina

quarta-feira, 27 de abril de 2011

XII ARRAIÁ DO CEJM

Vem aí o XII Arraiá do CEJM.
Ocê num pode perdê!
Oia só a surpresa que nóis está preparando.


I RECREIO LITERÁRIO

DINAMIZAÇÃO DA BIBLIOTECA

No dia 8/4, as coordenadoras pedagógicas do turno vespertino, Beth, Cida e Sandra, organizaram o I Recreio Literário, momento em que os alunos e professores puderam manusear, em primeira mão, as novas obras literárias adquiridas pela escola e iniciar uma deliciosa leitura.

ECOLOGIA, E EU COM ISSO? “FRATERNIDADE E A VIDA NO PLANETA”!


Você toma água. As plantas e os animais também precisam dela. Você respira o ar, indispensável para sua sobrevivência. Você e toda a natureza também recebem os raios do sol que revigoram e fazem crescer com vitalidade todos os seres vivos. Você se alimenta de carne, frutas, leguminosas, entre outros. Você, eu, todos nós nos preocupamos com a saúde. Queremos alcançar os 80, 90 e até 100 anos, quem sabe! Também queremos ver nossas crianças fortes e saudáveis e consideramos isso o mais importante. Estou correto em todas as indagações? Se sim, então com certeza temos algo a ver com a ecologia!

O termo agenda ecológica, discutido por políticos, governos, líderes ambientais e especialistas não é mera pauta figurativa nas mesas de debates. Os homens já constataram a enfermidade da vida no planeta. Mas isso não basta! O debate é preciso entrar na agenda diária de cada um dos cidadãos do mundo.
Extraído da Revista Canção Nova, março 2011



Painel: Denis, turma 813

quarta-feira, 20 de abril de 2011

GINCANA DA DENGUE

CEJM VENCE MAIS UMA VEZ !
 PRIMEIRO LUGAR NA GINCANA DA DENGUE
No dia 15 de abril, 5 alunos receberam medalha no auditório da Escola Municipal Cônego Higino e a escola um notebook.






quarta-feira, 13 de abril de 2011

CONCURSO: ESCOLHA DO DESENHO PARA A PASTA LITERÁRIA

PÚBLICO ALVO: PROFESSORES
PREMIAÇÃO: UM LIVRO À ESCOLHA DO PROFESSOR VENCEDOR





Beth Rossi              Valter           Fátima



1º LUGAR – DESENHO DO PROFESSOR VÁLTER




VI TARDE LITERÁRIA


Para repartir com todos
(Tiago de Melo)

"Com este canto te chamo, porque dependo de ti.

Quero encontrar um diamante.

Sei que ele existe e onde está.

Não me acanho de pedir ajuda;

Sei que sozinho nunca vou poder achar.

Mas, desde logo, advirto:

É para repartir com todos.

Traga a ternura que escondes machucada no teu peito;

Eu levo um resto de infância que meu coração guardou.

Vamos precisar de fachos para as veredas da noite

Que oculta e, às vezes, defende o diamante.

Vamos juntos.

Traz toda luz que tiveres.

Não se esqueça do arco-íris que escondeste no porão.

Eu ponho a minha poronga, de uso na selva,

É uma luz que se aconchega na sombra.
Não vale desanimar.

Nem preferir os atalhos sedutores, que nos perdem, para chegar mais depressa.

Vamos achar o diamante para repartir com todos.

Mesmo com quem não quis vir ajudar, pobre de sonho.

Com quem preferiu ficar sozinho,

Bordando de ouro o seu umbigo engelhado.

Mesmo com quem se fez cego,

Ou se encolheu na vergonha de aparecer procurando.

Com quem foi indiferente, ou zombou das nossas mãos
 enfatigadas na busca.

Mas também com quem tem medo do diamante e seu poder.

E até com quem desconfia que ele exista mesmo.

E existe!

O diamante se constrói

Quando o procuramos juntos no meio da nossa vida.

E cresce, límpido cresce,

Na intenção de repartir o que chamamos AMOR!"




IMAGINEM



Imaginem todos vocês
Se o mundo inteiro vivesse em paz.
A natureza talvez
Não fosse destruída jamais.
Russo, cowboy e chinês
Num só país sem fronteiras.
Armas de fogo, seria tão bom,
Se fossem feitas de isopor.
E aqueles mísseis de mil megatons
Fossem bombons de licor.
Flores colorindo a terra
Toda verdejante, sem guerra.
Nem um seria tão rico,
Nem outro tão pobrinho:
Todos num caminho só.
Rios e mares limpinhos,
Com peixes, baleias, golfinhos.
Faríamos as usinas e bombas nucleares
Virarem pão-de-ló.
Imaginem todos vocês
Um mundo bom que um beatle sonhou.
Peçam a quem fala Inglês
Versão da canção que John Lenon cantou.


LITERATURA, MEIO AMBIENTE E VOCÊ... TUDO A VER!



AMPLIAÇÃO DO REPERTÓRIO LITERÁRIO

No dia 28 de março às 13h30, a direção do CEJM se reuniu com os funcionários dos Serviços Gerais para um momento literário. A diretora Silvânia, realizou a leitura e reflexão do texto: A moça tecelã (Marina Colosanti).

AMPLIAÇÃO DO ACERVO LITERÁRIO DA BIBLIOTECA DO CEJM

         A professora de Língua Portuguesa, Rosângela Maria Ligório, em contato com o MEC conseguiu 298 títulos literários para a Biblioteca do CEJM que já estão disponíveis desde o dia 1º de abril. A diretora Silvânia Hosken agradece e parabeniza a professora pela iniciativa e pela contribuição com a nossa comunidade de leitores. Este é um exemplo de uma ação educadora voltada para o ideal de formação leitora.



SENSIBILIZAÇÃO DOS EDUCADORES DA EJA

*    Ampliação do repertório literário

Contação de história com a professora Isabel Cristina
   Momento de interação (depoimentos de cinco professores, como leitores.
   Sensibilização para uma Educação Literária

 Coordenado pela Diretora do CEJM, Silvânia Fátima Hosken Reis







O rei da fome

OFICINA LITERÁRIA

OBJETIVO: SENSIBILIZAR OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA PARA A IMPORTÂNCIA DE CONSTRUÍRMOS JUNTOS UMA COMUNIDADE DE LEITORES
Encontro de formação – 14 de março 
  Abertura:
- Contação de história: “O rei da fome” de Marilda Castanha

A diretora do CEJM contou a história do Rei da fome, pois considera o livro altamente recomendável para incentivar a leitura.

Momento de criação – Os professores se reuniram em grupo, escolheram um livro e buscaram uma forma bem criativa para apresentá-lo.





Apresentação das oficinas

Pelegrino e Petrônio
Editado pela primeira vez em 1983. Assim como os outros livros da coleção, irreverentemente,descreve a vida de uma parte do corpo; nesse caso: os pés Pelegrino e Petrônio.
"Os dois conversaram muito
para chegar a um acordo.
E agiram como irmãos
(vejam a vida como é):"

Parte da Coleção Corpim. Editora Melhoramentos.





Título: As Melhores Histórias de Todos os Tempos
Autor: Lidia Chaib e Mônica Rodrigues da Costa
Editora: Publifolha
Edição: 1a. edição, 2007
Idioma: Português
Número de páginas: 312 páginas
Formato: 21 cm x 27 cm (largura x altura)



José Carlos Aragão. Trem chegou, trem já vai. il. Elma. Paulinas, 2003


O Almoço



Os setes sapatos da princesa




Bruxa Onilda

  

sexta-feira, 25 de março de 2011

MOMENTO LITERÁRIO COM CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE



VOCÊ JÁ LEU HOJE?


Este é um poema de Carlos Drumond Andrade, que ficará afixado na sala dos professores e em outros espaços da escola durante uma semana e após será substituído por outro texto. O objetivo desta exposição é fazer da leitura um hábito diário.



PRECISA-SE DE UM AMIGO

Não precisa ser homem, basta ser humano, ter sentimentos.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem imprescindível, que seja de segunda mão.

Não é preciso que seja puro, ou todo impuro, mas não deve ser vulgar.

Pode já ter sido enganado ( todos os amigos são enganados).

Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.

Deve gostar de crianças e lastimar aquelas que não puderam nascer.

Deve amar o próximo e respeitar a dor que todos levam consigo.

Tem que gostar de poesia, dos pássaros, do por do sol e do canto dos ventos.

E seu principal objetivo de ser o de ser amigo.

Precisa-se de um amigo que faça a vida valer a pena, não porque a vida é bela, mas por já se ter um amigo.

Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo.

Precisa-se de um amigo para ter-se a consciência de que ainda se vive.

TÉCNICA: “A ÁRVORE DOS SONHOS”

¨As pedagogas desenvolveram a técnica com os professores no dia 02 de fevereiro.
¨Os professores desenvolveram com os seus alunos, no 1º horário do dia 04 de fevereiro.
1º passo: Leitura e reflexão do texto: A vida é o trem que passa. Autora: Marillena S. Ribeiro.
2º passo: A construção da “Arvore dos sonhos, onde em um painel alunos e professores registraram suas expectativas e possíveis contribuições para o ano de 2011.
3º passo: Socialização da técnica – Onde todos comentaram sobre os seus sonhos, limites e possibilidades.

 A árvore dos sonhos dos alunos
 A árvore dos sonhos do professor